
Crime aconteceu no dia 6 de janeiro. Todos os suspeitos estão presos e devem responder por homicídio duplamente qualificado e incêndio doloso.

O quarto e último suspeito de participar do sequestro e morte de um homem no Jardim Joandra, em Itaquaquecetuba, no dia 6 de janeiro foi preso nesta segunda-feira (3) no Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes. Os outros três foram presos na semana passada.
Segundo o delegado Rubens José Angelo, o último preso é um motorista de 24 anos suspeito de ter atirado na vítima. Ele é também irmão do suspeito de ser o mandante do crime, um autônomo de 23 anos. As outras três prisões foram entre quinta e sexta-feira da última semana.
“Nós enviamos uma notificação para ele comparecer aqui no Setor de Homicídios. Quando chegou aqui, nós efetuamos a prisão dele”, detalhou.
O crime ocorreu no dia 6 de janeiro deste ano. Segundo informações da polícia, a vítima chamada Luiz foi sequestrada e colocada dentro do próprio carro com outro homem. Eles foram levados para um matagal, onde a vítima foi morta com disparos de arma.
Segundo a polícia, os suspeitos também teriam tentado atirar no outro homem, mas a arma falhou e os criminosos mandaram que ele saísse correndo. Em seguida, o carro foi incendiado e o corpo da vítima carbonizado.
De acordo com o delegado José Rubens Ângelo, o crime teve três motivações. Entre elas está o domínio de um ponto de vendas de bilhete de transporte; a vingança pela vítima ter, supostamente, roubado a casa do mandante do crime; e ciúme, pois a vítima teria dado em cima da mulher do mandante.
O inquérito do caso já tem cerca de 200 páginas. Dez pessoas foram ouvidas durante as investigações.
“O primeiro suspeito foi mandante e os outros três executores. Esse quarto suspeito preso foi o atirador. Ele que teria atirado na vítima, porém esse revólver ele dispensou, colocou em algum lugar, mas não falou”, detalha o delegado.
O delegado afirma, inclusive, que antes de matarem a vítima, os suspeitos a chamaram de “talarico” e disseram que ele “gostava de sair com a mulher dos outros”.
Os quatro estão com a prisão temporária decretada. Agora, segundo o delegado, as investigações chegaram ao fim e ele deve enviar o inquérito policial ao Fórum nesta terça-feira (4) e pedir a prisão preventiva deles.
Os quatro devem responder por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima – e por incêndio doloso.