Alagamentos prejudicam a vida de moradores da Vila Maria Augusta — Foto: Reprodução/TV Diário
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Com as fortes chuvas que vêm caindo neste começo de ano, as casas do bairro voltaram a ficar cheias de água, causando transtornos no dia a dia da população.

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Todos os anos, moradores da Vila Maria Augusta, em Itaquaquecetuba, sofrem com os alagamentos. Em 2022, não foi diferente: com as fortes chuvas que vêm caindo, as casas do bairro voltaram a ficar cheias de água.

A reportagem da TV Diário esteve no local na manhã desta terça-feira (15) e ouviu de moradores que o problema acontece há 50 anos. Como há um rio perto, quando chove, as ruas ficam debaixo de água.

Uma moradora conversou com a reportagem nesta terça e relatou que já perdeu vários objetos de sua casa por conta dos alagamentos.

“Fica um mar. Entra água no quintal, na casa, e ninguém faz nada. Eu já perdi quase tudo. Molha tudo. É triste para todo mundo. Todo mundo paga [imposto], mas ninguém está nem aí”, relatou Márcia.

A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que “o bairro em questão fica abaixo do nível do rio, e isso faz com que o escoamento natural da água demore mais”.

O município informou que a Secretaria de Serviços Urbanos realiza a limpeza de todos os bueiros, mas pede a colaboração da população para não jogar lixo nos córregos e bueiros.

A equipe também tem realizado barragens naturais, a fim de evitar o transbordo do rio e minimizar os problemas.


“A Defesa Civil possui um plano de contingência para toda a cidade. Em locais que demandam maior atenção, é feito monitoramento diário”.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o nível de chuva em janeiro deste ano foi de 409 milímetros, enquanto em janeiro de 2021 choveu 446 mm.

Já o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) informou que está em fase final de licitação um estudo de alternativas e projeto para obras de combate às enchentes na região da Vila Japão e da Vila Maria Augusta.

Segundo o DAEE, após a licitação ser concluída, o projeto terá prazo de execução de oito meses, e a estimativa de investimento é de R$ 1,5 milhão, com recursos do DAEE e do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

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