Prisão temporária de Renan Silva de Sousa, de 19 anos, estava decretada desde julho pelo latrocínio de José Soares de Albuquerque. Guarda escoltava produtos comprados pela internet quando foi assassinado; arma foi roubada.

A Polícia Militar de Itaquaquecetuba prendeu na tarde desta quinta-feira (9) Renan Silva de Sousa, de 19 anos, suspeito de participar no roubo e assassinato do guarda municipal José Soares de Albuquerque, de 60 anos. A prisão temporária de Renan estava decretada desde julho.
O guarda municipal trabalhava na capital e foi assassinado em período de folga, quando estava em uma moto, no Jardim Adriane, para escoltar produtos comprados pela internet.
Quando perceberam que o guarda estava com um colete balístico, um dos suspeitos atirou na nuca da vítima. Ele foi socorrido e encaminhado ao Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, mas não resistiu.
A prisão
Nesta quarta, a Polícia Militar recebeu a denúncia de que um veículo usado em roubos de carga trafegava pela Estrada São Bento, no Jardim Odete. Uma das equipes localizou o veículo, ocupado por quatro homens. Um deles, se jogou do carro em movimento.
Enquanto o motorista da viatura perseguia o veículo, os outros policiais correram atrás do suspeito que estava a pé. De acordo com a polícia, a perseguição se prolongou por dois quilômetros.
Os policiais disseram que depois de ter sido alcançado, o suspeito dava um nome falso. Horas após, a PM descobriu que o rapaz era Renan Silva de Sousa, suspeito do latrocínio do guarda municipal.
O mandado de prisão dele havia sido decretado em julho. O suspeito, segundo a PM, já tinha passagens quando era menor por dois roubos. Já maior de idade, ele responde a um processo pela localização de carga roubada na casa dele.
Ainda segundo a PM, Renan deslocou o braço ao pular de muros e carros e, por isso, precisou ser levado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Itaquaquecetuba.
O G1 tenta localizar o advogado do suspeito.
Outros suspeitos
Com relação aos três que estavam no carro, a Polícia Militar informou que eles foram abordados sem resistência. Dois deles tinham passagem pela polícia, sendo um deles quando ainda era menor. Apenas o motorista, um estudante de direito, não tinha registro policial.
De acordo com a PM, um deles confessou que eles formavam uma quadrilha de roubo de carga e que estavam procurando por uma vítima. Apesar disso, eles foram liberados porque não houve flagrante. O carro foi apreendido por falta de licenciamento.