Corpos dos bolivianos assassinados estavam enrolados em sete camadas de plástico, em Itaquaquecetuba — Foto: Polícia Militar/Divulgação
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Casal e um filho estavam desaparecido desde 23 de dezembro e família, da Bolívia, havia começado campanha à procura deles. Polícia suspeita que autor do crime seja parente que trabalhava com casal.

Corpos dos bolivianos assassinados estavam enrolados em sete camadas de plástico, em Itaquaquecetuba — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Os corpos dos três bolivianos mortos e esquartejados encontrados em Itaquaquecetuba estavam enrolados em sete camadas de plástico e separados em três malas grandes, uma caixa e dois pacotes. A constatação foi feita pelo tenente Maurício Magalhães, da 2ª Cia de Itaquaquecetuba, que comandou a operação na noite desta terça-feira (9).

Junto com os pacotes havia ainda um serrote que o tenente acredita ter sido usado para mutilar os corpos. “Eles estavam serrados ao meio e muito bem lacrados, com sete camadas de plástico, tanto que quando chegamos ao local não era possível sentir cheiro algum”, conta.

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Os corpos são de Jesus Reynaldo Condori Sanizo, de 39 anos, Irma Morante Sanizo, de 38 anos, e Gian Abner Morante Condori, de 8 anos. Eles estavam na casa dos fundos de um imóvel na Rua Serra Formosa, no Conjunto Habitacional Dona Escolástica.

A polícia foi até o endereço porque a irmã da vítima ligou informando do desaparecimento e que possivelmente havia pertences deles na casa em Itaquaquecetuba.


A equipe foi até o local e o morador da casa da frente, que é proprietário dos imóveis, permitiu a entrada dos policiais e abriu a casa dos fundos, segundo a polícia.

“Quando a gente encontrou as malas, abriu e rasgou os sacos, foi uma surpresa muito indesejada Era o corpo da criança de 8 anos. Uma verdadeira carnificina”, lembra o tenente.

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